Estou aqui pensando: como faz para ser seu amigo de botequim!? Pra tomar uns biribis contigo e colocar todas essas conversas no ritual cotidiano? Hehehe.
Sabe? Eu sou da perspectiva de que a gente faz história com as perguntas que somos capazes de elaborar no presente, no mais singelo do nosso dia a dia. Não é inversão de tempo, anacronismo ou qualquer circularidade. É a nossa capacidade de olhar ao redor e se perguntar: o que acontece? Quem acontece? Por que acontece? Perguntamos no tempo presente, mas nossas respostas são passado, presente e, quem sabe, por que não, certo esperançar futuro.
Só que sem nossos objetos, nossas esfregadas na cara da realidade, nossas imagens, nossas memórias materiais, nossas artes, como perguntaremos? O que nos caberá perguntar? Precisamos tensionar a disputa para projetarmos pessoas, não indivíduos.
Concordo total com tua visão. Como o nosso querido Darcy Ribeiro já dizia, precisamos continuar capazes de imaginar utopias; e isso não apenas para resistir, mas, assim como você bem colocou, projetar pessoas e não indivíduos (já que esses últimos só servem para serem castrados pelo Super-eu, apelando aqui a um jargão psicanalítico).
Assim como a linguagem e o ser político têm importância crucial nesse ponto, também os têm a memória, a estética e os símbolos que ancoram essas utopias, cuja realidade, apesar de sua sutileza, é bem mais real que essa camada forjada sob a qual vivemos.
E quanto ao botequim, essa é a encruzilhada perfeita pra nos encontrarmos e evoluir nossas ideias. Bora lá!
Estou aqui pensando: como faz para ser seu amigo de botequim!? Pra tomar uns biribis contigo e colocar todas essas conversas no ritual cotidiano? Hehehe.
Sabe? Eu sou da perspectiva de que a gente faz história com as perguntas que somos capazes de elaborar no presente, no mais singelo do nosso dia a dia. Não é inversão de tempo, anacronismo ou qualquer circularidade. É a nossa capacidade de olhar ao redor e se perguntar: o que acontece? Quem acontece? Por que acontece? Perguntamos no tempo presente, mas nossas respostas são passado, presente e, quem sabe, por que não, certo esperançar futuro.
Só que sem nossos objetos, nossas esfregadas na cara da realidade, nossas imagens, nossas memórias materiais, nossas artes, como perguntaremos? O que nos caberá perguntar? Precisamos tensionar a disputa para projetarmos pessoas, não indivíduos.
Concordo total com tua visão. Como o nosso querido Darcy Ribeiro já dizia, precisamos continuar capazes de imaginar utopias; e isso não apenas para resistir, mas, assim como você bem colocou, projetar pessoas e não indivíduos (já que esses últimos só servem para serem castrados pelo Super-eu, apelando aqui a um jargão psicanalítico).
Assim como a linguagem e o ser político têm importância crucial nesse ponto, também os têm a memória, a estética e os símbolos que ancoram essas utopias, cuja realidade, apesar de sua sutileza, é bem mais real que essa camada forjada sob a qual vivemos.
E quanto ao botequim, essa é a encruzilhada perfeita pra nos encontrarmos e evoluir nossas ideias. Bora lá!